Fazer anos que tolice! E se antes de os fazer os desfizesse...

Começo este texto a lembrar-me do meu pai, é inevitável como as lágrimas que teimo em conter. É que apesar da "distância" sou parte dele e ele uma imensa parte de mim.

Devo-lhe a vida e dele guardo as recordações de um pai amigo, ao seu jeito sofrido, de quem sente tudo mas que guarda para si as emoções.

Dizem que lhe herdei o jeito para escrever, talvez sim, mas para mim  ele será sempre muito melhor que eu.

Embora não sabendo se ele se vai lembrar do meu aniversário, sempre teve problemas com as datas, nunca me esqueço dele e quando comecei a pensar no título deste post  lembrei-me de um poema que me dedicou, no dia em completei 18 anos.

Tenho esse postal guardado pois foi o último em que me deu os parabéns pessoalmente, e outros tantos já passaram, pai.

Sabes "apesar de tudo também continuo gostar de ti"... tua filha Teresa

À minha mãe, quero apenas dizer-lhe obrigada pela mulher que hoje sou e que não me vou esquecer das cerejas. Até já!

Quero agradecer à minha irmã por todo o carinho e trabalho que teve comigo quando era apenas uma criança, sabes que te amo e és a minha outra mãe.

Aos meus queridos filhos adoro-vos! Apenas filhos maravilhosos podem fazer uma mãe maravilhosa. Não sou perfeita, mas criei uma obra prima - vocês! Só espero que me Deus me conceda o privilégio de vos poder acompanhar até daqui a muitos, muitos, mas mesmo muitos anos.

Ao Ivo, és e serás sempre o amor da minha vida! Cresci e aprendi imenso contigo e mesmo quando te crítico, ainda que em jeito de provocação, estou a admirar-te. O nosso filho é uma dádiva, uma criança feliz porque nasceu e cresce com amor.

E porque a idade também agrava a vaidade aqui estão os miminhos que escolhi para mim, giros não são? 

Tons cereja da Via Uno :)