sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pizza de Pão


Descobri esta foto nos meus arquivos e vi que ainda não tinha publicado esta sugestão. Como andamos em maré de aproveitamentos achei oportuno partilhar convosco.
Trata-se de pizza para aproveitar pão caseiro e foi o meu lanche ajantarado, na minha esplanada num fim de dia de verão.
Acompanhou com uma salada de canónigos, pepino e tomate, porque como toda a gente me diz, não há neste mundo viv'alma que coma mais saladas que eu!
Bom fim de semana para todos e bons petiscos!
 
 
Ingredientes:
2 fatias de pão caseiro
2 cl sopa de tomate triturado
2 cl sopa ketchup
2 cl de sopa de cogumelos de lata
oregãos qb
queijo mozzarela ralado
fiambre ou bacon
folhas de manjericão fresco
 
Preparação:
Corte o pão em fatias não muito grossas
Prepare o molho com o ketchup, tomate e um pouco de óregãos
Cubra cada uma das fatias com o molho, disponha os cogumelos o fiambre as folhas de manjericão, polvilhe com queijo ralado e leve ao forno pré-aquecido a 170ºC até gratinar.

Bom apetite!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Aproveitar as sobras para que não sobre mês

Olá e boa semana a todos!
Quem disse que o peixe tem de ser cozido, grelhado ou assado no forno? Há tantas maneiras de o comer, mas por preguiça ou desconhecimento vamos evitando a todo o custo.
Quando me sobraram umas postas de pescada cozida a minha ideia foi direitinha para um soufflé, mas como não sabia a que horas o meu marido chegava tive que mudar de planos. Além disso também tinha batatas cozidas para aproveitar.
Então, o meu filho mais velho falou-me num gratinado de pescada que a avó paterna lhe faz quando ele lá vai aos fins de semana, pareceu-me uma boa ideia.
Pensava que ia demorar algum tempo mas acabou por ser relativamente rápido. É verdade que tive a ajuda da Bimby para fazer o Béchamel, mas poderia ter usado de pacote.
Fiquei satisfeita com o resultado, ainda sobrou para o almoço do dia seguinte. Da próxima vez vou fazer uns ajustes: mais molho Béchamel e menos batatas.
Espero que gostem desta sugestão, é ótima para aproveitamentos, come-se peixe e legumes e rende muitas porções.
 



Ingredientes:
3 postas de pescada cozida limpas de espinhas e peles
1 cebola
1 alho francês
2 alhos
2 cenouras
1/2 couve coração
+/- 800gr de batata cozida
200gr de bacon natural aos cubos
queijo ralado (emental ou mozarela)
Béchamel
600 ml. de Leite
60 gr. de Farinha
40 gr. de Margarina
Sal
pimenta, noz-moscada e aneto qb
Preparação:
1. Coza as batatas cortadas às rodelas
2. Leve uma frigideira ao lume quando estiver quente salteie o bacon (não adicione gordura porque o bacon vai libertar a sua)
3. Adicione a cebola às rodelas e refogue ligeiramente, junte a cenoura e quando esta tiver reduzido adicione a couve cortada em juliana.
4. Escorra as batatas e prepare o Béchamel
5. Pincele com azeite uma travessa de ir ao forno, verta um pouco do molho no fundo, disponha uma camada de batatas, uma camada com os legumes seguidamente toda a pescada limpa de peles e espinhas.
6. Termine com uma camada de batatas e o restante molho, polvilhe com emental ralado e leve ao forno pré-aquecido até gratinar a gosto.

Bom apetite!
 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Arroz de Cabidela

Bom dia e boa semana para todos!
 
Depois de mais um fds que para não variar, simplesmente voou, venho aqui apresentar a minha versão de um arroz de cabidela.
Bem sei que esta é uma daquelas iguarias que ou se ama, ou se detesta e penso que deverá ser difícil haver meio termo nesta questão.
Pessoalmente ADORO ou não teria o trabalho de a confecionar eh eh eh!
Esta é uma das vantagens de quem cozinha, não é obrigado a comer o que não gosta, o que no meu caso seria complicado de acontecer mesmo que não cozinhasse, pois esta minha boca é santa.
Uma boca a caminhar para a santidade é a do meu filho mais novo, que ainda não tem 3 anos e não gosta de chocolates, prefere pão a bolos, adora pêras e maçãs e se pudesse comia todos os dias "xixa com roz".
A boca do mais velho que em criança me deu cabo dos nervos, atingiu finalmente um grau de maturação satisfatório, a semana passada disse-me que não sabia onde é que ia parar, porque cada vez que vê seja o que for na mesa, começa a salivar só de pensar no sabor que a comida poderá ter.
A sério, parti-me a rir, é que apesar de saber que ele é guloso e gosta de comer, nunca me tinha apercebido que a comida lhe despertava aquelas emoções todas.
Agora a receita




Ingredientes 2 pessoas:
1/2 frango caseiro
2 alho
1 cebola
| azeite
1/4 de chouriço
1 fl louro
40 ml vinho tinto
1 chávena gd de arroz carolino
5 cl sopa de sangue com vinagre
sal qb
vinagre qb

Preparação:
Refogar ligeiramente a cebola com alhos e as rodelas de chouriço.
Adicionar o frango cortado (já temperado com sal) e o louro. Eu não fiz, mas penso que se retirarmos a pele à maioria do frango talvez seja melhor para não ficar com muita gordura.
Alourar o frango, adicionar o vinho para refrescar e deixar estufar em lume brando até estar bem cozido.
Juntar o arroz envolver bem e cozinhar cerca de 2m mexendo sempre para não queimar. Adicionar 3 medidas de água já quente, mexer e deixar cozinhar cerca de 5 minutos em lume médio.
Seguidamente retifique o sal e junte o sangue envolva tudo bem, deixe cozer o arroz mais ou menos 5 minutos, até estar aldente, se necessário junte mais vinagre e verifique novamente o sal.



Sirva de imediato com salsa picada e arroz branco.
Bom apetite!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Costeletas à italiana

Algumas colegas perguntam-me com frequência como é que consigo fazer refeições variadas especialmente aos dias de semana.
Também não é assim como elas pensam, é que tanto posso fazer febras fritas como um arroz de pato, tudo depende de mim e da forma como me organizo.
Há dias em que simplesmente não tenho tempo ou vontade para cozinhar, não é nenhum drama. Isso compensa-se com os outros dias em que me basta deitar o olho ao frigorífico e as ideias começam a fervilhar na cabeça.
Mas, como diz o Jamie Oliver, se vamos passar o resto da vida a comer é melhor aprender a cozinhar bem.
E cozinhar bem, para mim, não significa confeccionar aqueles pratos com nomes sofisticados que ocupam dois parágrafos, para suprir a falta de comida, que se resume a duas coisinhas no fundo de um prato enorme e acompanham com espuma xpto e microvegetais.
Microvegetais, ainda estou para saber o que é isso? É que no mercado da minha terra só se vende os grelos, as nabiças, o feijão verde etc. Com alguma sorte no super mercado ainda se consegue deitar as mãos a uns rebentos de soja frescos, ou umas folhas de rúcula, mas pouco mais.
Não me levem a mal os amantes deste tipo de cozinha, sinceramente, aprecio a beleza dos empratamentos, a sofisticação, as técnicas de confeção, mas convenhamos que para o comum dos mortais aquilo é muita mariquice, impossível de por em prática  no dia-a-dia e que dá pouco sustento a bocas famintas.
Eu sou uma rapariga do campo, que apesar de já ter viajado qualquer coisinha e ter tido a possibilidade de meter o dente em verdadeiras iguarias, não deixei de ser fiel às suas raízes e de apreciar as coisas simples da vida.
É por isto que adoro a comida italiana, poucos ingredientes, pouco tempo de confeção, sabores muito frescos e nada complexos.
Outra cozinha que me deixa literalmente de água na boca é a vietnamita, mas nessa há-de ser mais difícil para esta menina cravar o seu real dente, pois está very far away, com muita pena minha.
Estas costeletas à italiana podiam ter saído do forno do Jamie Oliver, mas não, primeiro saíram da minha inspiração, depois do meu forno e apesar das fotos não lhes fazerem justiça, estavam deliciosas.
 


Ingredientes:
4 costeletas do lombo
4 fatias de presunto pancetta
1 cebola
1 tomate maduro (ou de lata)
2 dentes de alho
200gr de parmesão
2 raminhos de tomilho fresco
2 colheres de sopa de vinagre balsâmico
pão ralado aromatizado com ervas (opcional)
azeite
sal
pimenta 5 bagas


Preparação:
Pré-aqueça o forno a 170ºC
Tempere as costeletas com sal e pimenta, frite-as ligeiramente numa frigideira anti-aderente com um fio de azeite, até ficaram douradas de ambos os lados. Retire para uma travessa de ir ao forno e reserve.
Na mesma frigideira adicione mais um pouco de azeite adicione, o tomilho a cebola cortada às rodelas grossas e os alhos laminados, deixe fritar até ficar translúcida.
Junte o tomate aos pedaços limpo de pele e sementes e por fim o vinagre balsâmico. Deixe cozinhar até reduzir ligeiramente o molho.
Coloque por cima de cada costeleta uma fatia de pancetta, depois uma generosa quantidade de cebolada, um pedaço de queijo parmesão ralado e por fim o pão ralado para fazer uma crosta.
Leve ao forno até ficar tostadinho, cerca de 15/20m.
Servir com umas batatas salteadas


 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Folhado de salmão e uma receita para a felicidade

Bom dia mundo!
E com esta saudação fico a pensar, o que poderá fazer um dia bom?
Tantas coisas, digo eu, optimista por natureza.
Para mim dias de sol não são necessariamente sinónimo de alegria, com efeito, recordo em setembro de 2011 um dia esplendoroso de sol com um céu azul de cortar a respiração, que foi um dos mais tristes que vivi e que relembro com alguma frequência.
Por isso meus amigos, um bom dia não se trata da situação meteorológica do nosso quintal, mas sim do que fazemos e da quantidade de felicidade que investimos para fazer com que todos os nossos dias sejam bons.
Depois vem a pergunta, o que é a felicidade?
Tantas coisas, digo eu, simplista por natureza.
Para ajudar uma pequena fiz esta lista com algumas coisas que me deixam feliz:
o bem estar da minha família e a felicidade dos meus filhos;
atingir objectivos profissionais e pessoais;
simples declarações do meu filho mais novo tipo "quero ir para a escola para falar com os meus amigos", ou ler trabalhos do mais velho e constatar que é inteligente, que escreve muito melhor que maioria dos Drs. que conheço;
E ainda tantas outras coisas como ouvir música, cantar, o conforto da minha casa e uma boa refeição.
Se há coisa que aprendi com o passar do tempo e o surgimento dos "pés-de-galinha" foi a ser feliz, mesmo que isso não signifique andar num estado de permanente euforia esfuziante.
É com frequência que me pergunto porque raio estás bem disposta, mulher?
Pois não sei, e às vezes até nem estou, porque há sempre qualquer nesta vida que nos preocupa e nos causa apreensão, mas garanto que isso raramente faz de mim infeliz.
De forma a contribuir para a felicidade alheia deixo aqui esta receita dos folhados de salmão, a tal que custou cerca de 10.25€, mas que deu para a refeição de 5 pessoas.

Ingredientes:
2 filetes salmão ( da parte do rabo)
2 placas de massa folhada rectangulares
+/-150gr de manteiga
salsa
alho em pó
pimenta
sal
gema de ovo
sumo de 1 limão

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 170ºC
Amoleça a manteiga para conseguir incorporar a salsa picada e o sumo do limão até formar uma pasta.
Seque os filetes com papel absorvente, tempere-os com sal, pimenta e o alho em pó, coloque o filete numa das extremidades da placa de massa e barre-o com a pasta de manteiga. Feche a massa dobrando as pontas para dentro depois passe com um garfo para unir bem, pincele com a gema de ovo faça uns cortes superficiais na parte de cima e leve ao forno cerca de 20/25 minutos.
Sugestão de acompanhamento salada de agrião e arroz de passas e pinhões.
Bom Apetite!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ecónomia doméstica e uma receita com "peixe do gato"

Fala-se cada vez mais da crise e de poupar mas penso que nunca se viveu com tantas facilidades como agora, os mais velhos estão sempre a repetir isso e eu concordo.
Não sou forreta nem esbanjadora, mas recuso-me a pagar certos preços exorbitantes  por roupa, por comida ou qualquer outro bem e pondero sempre a qualidade, a utilidade e o preço das compras que faço.
Apesar de viver razoavelmente bem, muito raramente tomo o pequeno-almoço ou lanche no café, em vez disso levo de casa, sandes, bolos, iogurtes e fruta, poupo uns bons euros e acredito que como muito melhor assim.
Já o almoço nem sempre é em casa, com os horários da família desencontrados é muito complicado, mesmo assim tento fazer o minino de refeições fora.
Fazendo as contas ao almoço de hoje (deixo aqui a receita mais tarde) apurei um gasto de cerca de 10,25€ (sem eletricidade do forno e fogão) não acho barato, mas bem feitas as contas vejo que deu para o almoço de 3 pessoas à vontade e ainda vai ser o jantar para 2.
Ao almoço também assisti a uma reportagem sobre como poupar na conta da EDP e faz-me lembrar uma palermice que li o outro dia no Facebook, mas que até tinha sentido: quando era pequeno tinha medo do escuro, agora que sou adulto tenho medo da factura da luz, era algo do género.
Quanto à reportagem podem ver no Poupar Melhor como fazer para reduzir a conta em cerca de 54€ por ano, para consumos médios mensais de cerca de 50€.
Mas não mostrem isto aos vossos homens/mulheres!!! Pode acontecer-vos o mesmo que a mim, estive mais de uma hora de volta da box da cozinha, a tentar reiniciá-la mas nada de TV. Desisti, até que o meu marido chegou e quando lhe contei que não havia TV, disse-me que tinha desligado o router para poupar energia. GRRRRRRRRRRRR
Para vos despertar os sentidos, sem deixar de apertar o cinto vou deixar aqui uma cavalas escaladas que grelhei na brasa, é que além de muito económicas são um dos melhores peixes que se podem comer, não são de cultura, são super saborosos e ricos em ómega 3.
Desejo um bom fim de semana a todos/as



Ingredientes 3/4 pessoas:
2 cavalas frescas grandes (pedir para escalar)
½ cebola
Salsa
Sal
Azeite
Batatas para cozer

Preparação:
Salgue o peixe e deixe tomar de sal enquanto descasca as batatas e prepara as brasas.
Grelhe o peixe primeiro do lado da barriga depois do lado da pele, não deixe passar demasiado para não ficar seco.
Sirva o peixe com batatinhas cozidas polvilhado com cebola e salsa picada, regado com um bom azeite.
Bom apetite!

Nota: preço médio da cavala por KG é de 2.50€